segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Review - Death Note: Tokubetsu Yomikiri


Ora essa, que conveniente que pouco tempo depois de eu ter reassistido Death Note o Ohba Tsugumi e o Obata Takeshi resolvem fazer material novo dela! Por acaso eu estou em algum anime de plebeu nota 4/10 ou o que? Alguém me tire daqui e me leve pra Legend of the Galactic Heroes agora mesmo!

Enfim, Death Note... Não li o mangá, mas assisti o anime lá por volta dos anos 2000, assim como praticamente todo mundo que eu conhecia. Sim, eu sei que Death Note ficou com fama de anime de otaquinho vergonha alheia com o passar dos anos graças a quantidade absurda de otacos que ficavam falando que iam anotar o nome de quem fala mal de anime no Death Note deles, que anime não é pra criança, essas merdas do tipo. Não é o único, outros animes como Mirai Nikki, Elfen Lied, Another, Akame ga Kill e Blood-C também viraram marca registrada do argumento "anime nn eh pra criansa olha aqui oh tem muito sangue e putaria muito adulto O_O" que esse pessoal adorava usar naquele período de 2009 até 2014. Só que, diferente desses outros animes mencionados, Death Note é legitimamente bom, mesmo hoje em dia, nem de longe merece estar na mesma categoria que esses aí.

Esse rewatch meio recente que eu fiz de Death Note foi legal, me livrei do leve receio que eu tinha do anime não ser tão bom quanto eu me lembrava, já que eu não o assisti de novo depois da primeira vez que foi 11 anos atrás. No entanto, minha opinião sobre o anime de modo geral não mudou muita coisa: Até o episódio 25 a história é brilhante, depois dele o resto da trama tem uma boa construção, mas se caga toda no final. Caso queiram uma opinião mais detalhada, esperem até o dia em que eu tiver afim de escrever uma review de Death Note... Que não seja essa aqui, pois essa se trata do one-shot especial que saiu recentemente, Tokubetsu Yomikiri, ou como eu o chamarei daqui pra frente: Justice or Evil, porque é bem mais fácil de digitar e eu sou um preguiçoso filho da puta. Caso você ainda não tenha lido Justice or Evil, clique aqui pra ler e só volte pra cá depois de terminar, porque eu vou spoilear isso aqui sem dó e nem piedade como eu faço em todas as outras reviews. Se você não ligar pra spoilers, então tanto faz.

Justice or Evil na verdade tinha sido anunciado no começo do ano passado e as reações ao anúncio foram cautelosamente otimistas, visto que Death Note é uma história fechada e... Bem, você sabe como sequências de histórias que estavam fechadas são, ninguém queria um Boath Note ou um Death Note Super. Bem, pelo menos eu tava com expectativas relativamente baixas, assim como fico com qualquer sequência de história que eu não vejo necessidade de ter uma sequência, mas tento não descartar a possibilidade de acabar tendo uma surpresa agradável que faz algo novo com os elementos chave do seu antecessor e expande a história de forma bem sucedida. Pra minha felicidade, Justice or Evil não chega nem perto de ser tão ruim quanto uma sequência de história fechada poderia ter sido, mas pra minha infelicidade... Eu terminei de ler com aquela sensação de que podia ter sido bem melhor.

Cerca de 10 anos após a sua última visita à Terra, o Shinigami Ryuk tá muito afim de comer maçãs de novo e por isso resolve retornar pra encontrar algum humano pra quem ele possa dar o Death Note e em troca ser alimentado com maçãs e talvez arranjar algum entretenimento porque Shinigamis não fazem porra nenhuma da vida a não ser ficar jogando Yu-Gi-Oh naquela dimensão, plano de existência ou sei lá o que diabos é o lugar onde eles vivem. Pois bem, Ryuk acaba encontrando o felizardo: Tanaka Minoru, um estudante do ensino fundamental que tem um QI absurdamente alto, porém tira notas péssimas nas matérias escolares, principalmente inglês. Apesar disso, Minoru acaba se dando relativamente bem com o Ryuk e reconhece o Death Note como a arma que o Kira usou pra se tornar o maior terrorista da história recente, através do Ryuk nosso protagonista fica sabendo das regras do caderno que ele pede pra traduzir aí porque ele não manja de inglês, e de como o Kira usou o caderno com as regras e tudo.

Porém, tem um problema: Se o Minoru tentar fazer o que o Yagami Light antes dele fez, ele vai ser pego rapidamente, porque o caso do Kira ocorreu 10 anos atrás e aquela foi uma era completamente diferente da atual. Hoje em dia, câmeras de segurança estão por todo canto, até mesmo dentro de veículos de transporte, mensagens pela internet poderiam facilmente ser rastreadas, assim como chamadas de telefone. Em outras palavras: O mundo agora tá mais do que preparado pra lidar com um novo Kira. Então qual seria a melhor maneira de usar esse caderno sem acabar indo parar no xilindró em questão de minutos? Minoru pensa em um plano e renuncia a posse do caderno, dizendo ao Ryuk pra voltar depois de 2 anos e dar novamente o Death Note a ele, e junto com o caderno as memórias relacionadas a ele e o plano todo. Assim foi feito, basicamente, o plano do Minoru, agora um estudante do ensino médio, é... Vender o Death Note em um leilão online! Não, eu não esperava isso, provavelmente ninguém esperava, mas é uma direção interessantíssima pra uma história nova de Death Note tomar, esse foi o momento do mangá que pegou meu interesse de vez.

Pois bem, já que uma mensagem online seria facilmente rastreada, Minoru então manda o Ryuk invadir uma transmissão ao vivo do jornal da TV Sakura pra anunciar através de um pedaço de papel que o Death Note está à venda e quem der a oferta mais alta em dólares americanos usando a hashtag #powerofkira no Twitter vai ganhar. Com as pessoas no estúdio e a grande maioria dos telespectadores não podendo ver o Ryuk na TV, isso causa um estranhamento generalizado... Porém, o Near, que agora é o atual L, e os agentes Matsuda e Aizawa puderam ver o Ryuk na TV, já que eles tocaram no Death Note durante os eventos de 10 anos atrás. De qualquer forma, aparentemente as pessoas acreditaram nisso, já que no dia seguinte haviam milhões de dólares sendo oferecidos por diversos usuários do Twitter... O que mostra que o Ohba talvez não sabe muito bem como o pessoal da internet reage a essas coisas, provavelmente ninguém levaria esse bagulho a sério e ao invés disso estariam postando memes e montagens com mensagens diferentes aparecendo ali no meio do jornal. Um "escrevi e saí correndo pau no cu de quem tá lendo" pelo menos tinha que ter, né?

Apesar disso, depois de uma segunda mensagem dizendo que o leilão acaba em uma semana, o Matsuda interfere no meio da transmissão e fala pra todo mundo que o Death Note é uma arma horrível e tal. Aparentemente, essa interferência do Matsuda fez com que os governos de diversas nações entrassem no leilão e passassem a oferecer bilhões, trilhões e por aí vai, o que é bem conveniente pro Minoru, que passa a ser chamado de A-Kira pelo Near. Bom saber que se passaram 10 anos e o Matsuda ainda é um mongolão que age por impulso e acaba deixando a situação pior na maioria das vezes, aparentemente ele não amadureceu nem um pouco de lá pra cá. Pois então, as coisas caminham muito bem pro Minoru, que finge não ter nada a ver com a situação e não deixa nenhum rastro que o Near e os outros possam seguir, já que o Ryuk se move por debaixo do chão de modo a não ser pego pelas câmeras de segurança e se mantém a uma distância boa o suficiente pra poder observar o Minoru sem precisar interagir diretamente com ele. É um plano perfeito, e basicamente a única função do Near nessa história é ficar nos lembrando que esse plano perfeito é de fato um plano perfeito e o Minoru é muito fodão.

Pra ser sincero, eu achei que isso tudo correu de um jeito um pouco conveniente demais pro Minoru. As pessoas acreditando de cara assim na mensagem, o Matsuda aparecendo e fazendo merda bem no lugar certo e na hora certa, e também o Near não pensando nem mesmo na possibilidade de que talvez esse novo Kira esteja em algum lugar próximo da TV Sakura e mandando investigarem aquela área toda. Quer dizer, com a segurança melhorada eu imagino que isso seria mais fácil de fazer, mas o fato de que o Near nem fez nada nessa história além de ressaltar que o plano do A-Kira é perfeito e não há como pegar ele me incomodou mais do que só um pouco. E sim, eu sei que conveniências de roteiro eram um problema da obra original também, inclusive é o maior motivo pro final dela ter sido a merda que foi, mas eu imaginei que de 2006 pra cá o Ohba tivesse melhorado a escrita dele nesse aspecto pelo menos um pouco. Talvez isso se deva ao fato de que isso é um one-shot com intenção de ser uma história com começo, meio e fim em apenas 88 páginas, então ele não podia fazer muita coisa que prolongasse demais a trama, mas o Minoru nunca realmente é desafiado enquanto põe esse plano dele em execução da mesma forma que o Light era anteriormente.

De qualquer forma, o Death Note acaba indo parar nas mãos de ninguém mais, ninguém menos do que o presidente Donald Trump, que ofereceu 1 quadrilhão de dólares pelo caderno e alega que nunca o usará, em prol da paz mundial! Sim, outra coisa que eu não esperava, e provavelmente ninguém que tava indo ler isso pela primeira vez também. Se tem uma coisa que esse one-shot é bom em fazer, sem dúvida alguma é surpreender com esse tipo de coisa, e não é como se o Trump estivesse aí só porque o Ohba quer enfiar política no meio da história dele e mandar um "Trump bad" em troca da aprovação da galera do Twitter e do Tumblr. Não, o Trump estar aí faz sentido, não é uma versão exageradamente caricata dele obviamente criada pra ser uma sátira/crítica, ele apenas se envolveu em um assunto que seria do interesse de qualquer governo caso uma arma como o Death Note existisse, e caso uma coisa dessas acontecesse no mundo real, o mais provável é que o governo dos Estados Unidos compraria o caderno mesmo.

Um pouco antes do leilão ser fechado, o Ryuk é chamado pelo Rei Shinigami, que não aparenta estar muito feliz com o que andou acontecendo nesses últimos dias. Pouco tempo depois disso, Minoru manda o recado de que a quantia de 1 quadrilhão de dólares seja distribuída igualmente pra todas as pessoas com uma conta poupança no banco Yotsuba e residência registrada em Tóquio, com idade de 60 anos ou menos, assim efetivamente não podendo ser pego pela polícia caso aquela quantidade absurda de dinheiro de repente caia na conta bancária dele. Milhares ou milhões de pessoas têm conta no banco Yotsuba, e no fim das contas acabaram ficando ricas porque cerca de 1 bilhão de ienes caíram nas contas delas, obviamente o Minoru também era uma dessas pessoas, e assim ele efetivamente venceu. Após o Trump ter pago a grana, Minoru manda o Ryuk ir lá entregar o caderno pra ele e nunca mais aparecer na sua frente de novo, renunciado a posse do caderno e se esquecendo de tudo relacionado a ele no processo... Ryuk então revela ao Trump a nova regra que o Rei Shinigami colocou no caderno: Qualquer humano que vender ou comprar o Death Note irá morrer. Obviamente, Trump recusa o caderno e resolve apenas anunciar que ele tem o poder do Kira, porém nunca o usará, enquanto Minoru morre por causa do fato de que o Ryuk anotou seu nome no caderno, seguindo a nova regra.

Ehhh... Eu tenho sentimentos mistos quanto a esse final, e na verdade quanto a Justice or Evil como um todo, mas uma coisa de cada vez. Vi muita gente reclamando da nova regra sendo adicionada de última hora, disseram que foi um deus ex machina, que o autor tirou ela do cu só pra fazer o Minoru morrer de forma injusta no fim e tal. De certa forma, realmente isso passa a impressão de que o autor inventou a regra de última hora pra poder fechar a história dentro desse one-shot ao invés de deixar o final aberto pra uma possível continuação, e pra ser honesto eu adoraria ver uma nova série de Death Note onde o caderno agora se encontra na posse do fodendo Donald Trump, um dos, se não o homem mais poderoso do mundo. O que diabos o nosso presidente laranja favorito faria com o Death Note? Ele usaria? Como ele usaria? E se ele usasse, quem diabos iria pará-lo? Existem várias possibilidades de direções pra uma história dessa tomar! Porém... Nah, não foi isso que o Ohba resolveu fazer, infelizmente.

Porém, eu discordo que esse seja um final necessariamente ruim. Diabos, foi melhor construído do que o final da história do Light, aquilo sim foi literalmente um plot twist que o autor tirou do cu aos 45 minutos do segundo tempo porque ele tinha que fazer o Kira perder de alguma forma. Esse aqui não, o Rei Shinigami já havia chamado o Ryuk antes, a partir daquele ponto já dava pra perceber que alguma coisa ia acontecer... E olhando essa situação toda não do ponto de vista do Minoru, mas sim do Rei Shinigami, que é implicitamente o criador do caderno. Você cria o Death Note, um caderno literalmente feito pra matar pessoas, fazendo com que o tempo de vida restante dessas pessoas mortas pelo Death Note seja usado pra manter os Shinigamis vivos. Então um dos Shinigamis leva o caderno pro mundo dos humanos e dá ele a um humano que não só tenta se beneficiar do Death Note vendendo ele como também ignora completamente o propósito do caderno, que é matar pessoas, assim basicamente quebrando o seu sistema. E aí? Cê vai deixar isso acontecer e o cara simplesmente ficar mais rico assim sem nenhuma consequência? Mas é claro que não, você é um deus da morte, cê não tem obrigação de ser justo com a porra de um humano que tá tentando abusar do seu sistema pra benefício próprio!

Eu gosto da mensagem curta e grossa que essa história toda passa: Não tente brincar com poderes que estão além da sua compreensão. Apesar de ser muito inteligente, o Minoru ainda é só um humano, um humano que não sabe nada sobre os Shinigamis fora o fato de que eles têm o Death Note, e o erro dele foi justamente achar que ele poderia usar o caderno e as regras dentro dele da forma como bem entender sem nenhuma consequência. Sabe qual é a melhor forma de ter contato com o Death Note e se dar bem no final sem fazer nada a ninguém? Apenas recuse-o.

Pois bem, eu disse que tinha sentimentos mistos quanto a esse final, então agora acho que seria uma boa hora pra falar do que eu não gostei sobre ele. Primeiramente... Que diabo de ideia é essa de que os atos do Minoru melhoraram a economia do Japão? Quer dizer, eu não sou nenhum especialista em economia e nem nada do tipo, mas eu tenho quase certeza essa injeção absurda de dinheiro faria os preços das coisas no Japão ficarem extremamente inflacionados e o iene ia passar a valer pouca bosta. E sinceramente, o final teria sido muito mais impactante se a história seguisse essa rota, mostrasse que o Minoru fodeu com a economia do Japão na sua tentativa de ficar rico e dessa forma o A-Kira também seria lembrado como um vilão pelos livros de história, assim como o Kira ficou. Mas não, o Ohba simplesmente escreveu ali que a economia do país explodiu e aparentemente o Kira agora é visto como um herói pela galera.

E também por que caralhos o Trump simplesmente liberou o pagamento antes de receber o caderno? São quadrilhões de dólares em jogo aqui, ninguém com a cabeça no lugar simplesmente daria isso sem nenhuma garantia de que receberia o caderno e algum tipo de confirmação de que ele realmente é a arma que o Kira usou! Aliás, o que diabos o governo dos EUA vai fazer agora que eles perderam todo aquele dinheiro e ganharam literalmente nada em troca? Não existe nenhuma menção a isso nesse negócio, e provavelmente isso também é pelo fato de que se trata de um one-shot com uma história fechada. Tenho a impressão de que Justice or Evil mordeu um pouco mais do que dava conta de mastigar, ou talvez tenham pensado nisso pra ser o começo de alguma história maior, mas acabaram resolvendo deixar como one-shot mesmo. De qualquer forma, o modo como executaram essa transição do dinheiro e o caderno ficou esquisita, provavelmente teria sido feito de uma forma melhor se a história tivesse mais tempo.

Por último, mas não menos importante... Eu não gostei tanto assim do Minoru como personagem. Ele funciona pra história desse one-shot, mas não tem muita coisa interessante sobre ele tirando esse plano perfeito que ele criou, ele não é uma pessoa muito interessante e a falta de conflito ou desafio acabou me deixando meio apático com o esforço dele, o plano dele foi perfeito e tudo correu da forma mais conveniente possível pra ele. E não, caras, ele não era uma pessoa muito melhor do que o Light... Eu tô dizendo isso porque muita gente acha que por ele ter "melhorado" a economia do Japão e não ter matado ninguém enquanto tava com o Death Note, ele é algo como um Kira do bem, sendo que não é. Sim, ele não matou uma caralhada de gente, mas ele usou o Death Note querendo beneficiar literalmente apenas ele mesmo, os outros ficarem ricos juntos era apenas algo que ele precisou fazer pra ninguém suspeitar. Se houvesse um jeito dele ficar com todo aquele dinheiro só pra ele, com certeza ele ficaria. Ele nem ao menos liga pro perigo que um governo de uma nação ganhar uma arma como o Death Note pode trazer talvez até pro mundo todo, desde que ele ganhe o dinheiro, qualquer pessoa pode ficar com o caderno e usar como quiser. Ele é simplesmente uma má pessoa assim como o Light era, porém sem a exploração psicológica que o Light teve na história dele, graças ao fato de que isso é apenas um one-shot, isolado do seu plano o Minoru é um personagem bem vazio.

Creio que eu não tenha muito mais o que comentar sobre Justice or Evil. Digo, a arte e os designs de personagem do Obata continuam impecáveis, é facilmente a melhor coisa desse one-shot, mas como eu olho mais a história do que essas outras coisas nessas reviews... Seria mentira se eu dissesse que não fiquei um pouco decepcionado com Justice or Evil. Não foi necessariamente uma história ruim, tem várias ideias legais, uma proposta muito boa de como alguém usaria o Death Note nessa era atual, e o final é inteligente apesar de não ter sido feito da melhor forma possível. A maioria das coisas negativas aqui provavelmente vêm do fato de que é só um one-shot que tenta contar uma história fechada por si só, como eu já disse antes: A falta de conflito, alguns personagens tomando decisões questionáveis pra que o plano do Minoru pudesse seguir adiante, o Near não tendo muito propósito aqui... Bem, pelo menos ele ficou bonito de cabelo grande. De qualquer maneira, provavelmente vale a pena ler Justice or Evil se você realmente sentia falta do mundo de Death Note e queria ver o Ryuk e os seus outros personagens favoritos de novo, ou se a ideia do Death Note ser dado a alguém na época atual te interessa muito. Pra mim? Eh, é a definição de "pacote misto", e quem acha que o Minoru devia ter se dado bem no final é burro/a. Tchau!

Nota: 5

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